terça-feira, 18 de outubro de 2011

Artigo de opinião..

Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual. Cada vez que nos expressamos linguisticamente estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo. As práticas sociais é que determinam o gênero adequado.Mas o que então pode ser classificado como gênero textual? Pode–se dizer que os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como mecanismo de organização das atividades sociocomunicativas do dia-a-dia. Assim caracterizam-se como eventos textuais maleáveis e dinâmicos. Vejamos: Nas sociedades modernas, trabalho e obtenção de dinheiro estão intrinsecamente ligados. Por isso, muitas vezes não percebemos que algumas de nossas atividades cotidianas não remuneradas também são trabalho. O trabalho representa, na sociedade em que vivemos, para cada indivíduo, uma forma de se situar na sociedade, sendo ele remunerado ou não. Por isso trabalho é parte integrante da vida de cada um de nós.Nessa perspectiva, a linguagem é um dos nossos mais relevantes trabalhos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Transito

O trânsito é o sistema que ceifa mais vidas em todo mundo e até mais que todas as guerras e doenças humanas reunidas. Na verdade quem mata não é o trânsito que é apenas um sistema social com sentido de organizar consciências sem consciência, mas motoristas com instintos animais muito mais forte que o juízo, a razão ou a consciência social. Não estou nem indo além e analisando consciencialmente que nem justifica de tão distante serem certas atitudes de certos motoristas assassinos em potencial.
Não tenho intenção de ser suave ou demagógico, pois também sou motorista e estou sujeito as causas do trânsito. 
É justo lembrar também a imprudência e irracionalidade dos pedestres, ciclistas e motoqueiros que como suicidas conscientes têm talvez mais responsabilidades sobres os acidentes insanos que os próprios motoristas que tidos como cruéis assassinos muitas vezes são mais vítimas que qualquer outra coisa. Cada qual com sua responsabilidade.
Há um processo de insanidade recíproco no trânsito que fará tanto mais vítimas quanto menor ou mais fraco for o objeto participante do acidente ou valendo a lei do mais forte.
Bem, o fato é que existem diversas formas de inconseqüência, desde as mais sutis como falar ao celular enquanto dirige, não dar uma seta antes de converter até efetuar uma ultrapassagem perigosa em local inadequado.
Concordo plenamente com leis cada vez mais severas e multas caras, já que não é possível obter cooperação é preciso reprimir através de leis, que também de nada adiantarão se não houver devida fiscalização. Evidentemente nenhuma lei em nenhum setor nada resolve ou resolverá pois é sempre fácil burlar, mentir, enganar e fazer o mal quando se há intenção negativa e má fé consciente.
Num cruzamento sem sinal nenhum, quem tem preferência? Resposta consciente: A vida tem preferência, ou seja, ceda sempre aos neuróticos e seja feliz. Resposta técnica: Quem vem de sua direita. Se você é que vai na direita do outro veículo, você tem a preferência.
Termino com um simples recado: NÃO ADIANTA NADA DAR A SETA EM CIMA DA HORA! Ela tem que ser ligada com antecedência! Nunca saia de uma garagem velozmente, você pode matar alguém! Sempre antes de mudar de pista ou converter à direita ou esquerda, dê uma olhada nos retrovisores.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Crase!

crase ocorre quando temos de juntar duas vogais iguais em uma frase. Por exemplo, a preposição “a” seguida do artigo “a”, resultará no “a” com crase.
A crase é representada por um traço invertido em cima da vogal (acento grave): à


Por ser formada pelo artigo “a”, a crase só aparecerá antes de palavras femininas.
Uma boa dica para saber se existe crase em uma vogal, é trocar a palavra feminina para uma masculina. Se nessa troca, aparecer “ao(s)”, significa que existe crase. Exemplo:
- Vou à igreja -> Vou ao shopping.
Note que a verbo ir (vou) exige preposição, e igreja é uma palavra feminina. Quando trocada por “shopping”, o “a + a” tornou-se “ao”. Então existe crase.
Nunca existirá crase antes de:
- Palavras masculinas
- Verbos
- Entre palavras repetidas (dia-a-dia)
- antes de artigos indefinidos (um, umas, uns, umas)
- antes de palavras no plural se o “a” estiver no singular
- antes de numeral cardinal (exceto se indicarem hora)
Sempre ocorrerá crase:
- Antes de locuções prepositivasadverbiais e conjuntivas: às vezes, à toa, à esquerda, à noite ..
- antes de numeral cardinal indicando hora
Pode ou não ocorrer crase
- Antes de nomes de cidades, lugares, países, etc. Um bom truque para saber se vai crase ou não, é encaixar a palavra em questão na frase:
“Vou a, volto da, crase há! vou a, volto de, crase pra quê?”

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Charge!


O que é charge!

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura , algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesgo . Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoo (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.
O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum  que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

No cinema!

     Eu e minha amiga chamada Hemanuely estávamos indo para o cinema...
Sua mãe levou a gente até a entrada do cinema.
Depois de nós ter comprado o ingresso a mãe dela começa a falar um monte, ela falo que não era para a Manuh ter comprado os ingressos porque com esse dinheiro poderia estar comprando outra coisa, depois ela coloca a culpa em mim falando que eu tinha culpa que a Manuh só estava indo a traz de mim!
    Eu fiquei com muita raiva....Depois vamos ver o filme a Hemanuely tava muito brava com a mãe dela e nem uma risada ela deu no  filme!!
   Quando o filme acabou a mãe dela veio nos buscar, já tava toda feliz, fingindo que nada tinha acontecido.Mas enfim foi uma ótima noite!

terça-feira, 19 de julho de 2011



O Museu da Bicicleta de Joinville, é o único do gênero em toda América do Sul.
Seu acervo composto por mais de 16 mil peças variadas, está localizado no Complexo Ferroviário de Joinville, bairro Atiradores, junto à Praça Monte Castelo, zona Sul da Cidade.
O MUBI é o resultado de uma exitosa parceria entre o Poder Público Municipal e a iniciativa privada, sob a gestão da Fundação Cultural de Joinville, gerenciadora da política cultural e museológica da cidade.
Joinville, conhecida como “A Cidade das Bicicletas”, por ocasião das comemorações de seus 150 anos, teve, por iniciativa do Instituto Joinville e do Prefeito, hoje Governador, Luiz Henrique da Silveira, a inauguração dos Museus da Bicicleta e da Industria, consagrando, desta forma, sua vocação como a “Cidade das Bicicletas”.
Desde sua inauguração, já passaram pelo museu mais de 60 mil pessoas de nacionalidade brasileira ou estrangeira.
O atendimento é feito através de ações de monitoria especializada (mediante solicitação), trabalho com escolas, agências, operadoras e grupos de turistas.
De sua variada coleção destacam-se: a vitrine de faróis composta por peças a partir do século XIX, a oficina de restauração onde acontecem as intervenções, além de diversas bicicletas tais como: Peugeot 1952 com aros de madeira, Durkopp 1934 equipada com eixo cardan (sem corrente), um Rickshaw indiano todo pintado à mão e uma Rivera 1956, projeto nacional, com suspensão sobre molas nas rodas dianteira e traseira, uma inovação tecnológica espetacular para o período.
No espaço de visitação, encontram-se inúmeras peças e objetos curiosos relativos à bicicleta, composições de arte, protótipos, etc. Todo material em exposição está devidamente identificado quanto a sua origem, estado de conservação e procedência. O MUBI é uma entidade cultural, sem finalidades lucrativas, em processo de regulamentação, e toda sua prestação de serviços é feita de forma gratuita.

CliqueValter F. Bustos - Diretor do MUBI



Genero memoria!

O Memorial se constitui em um exercício de interrogação de nossas experiências passadas para fazer aflorar não só recordações/lembranças, mas também informações que confiram novos sentidos ao nosso presente.
A forma como encaramos certas situações e objetos está impregnada por nossas experiências passadas. Segundo Ecléa Bosi (1979), através da memória, não só o passado emerge, misturando-se com as percepções sobre o presente, como também desloca esse conjunto de impressões construídas pela interação do presente com o passado que passam a ocupar todo o espaço da consciência. O que a autora quer enfatizar é que não existe presente sem passado, ou seja, nossas visões e comportamentos estão marcados pela memória, por eventos e situações vividas. De acordo ainda com essa autora, o passado atua no presente de diversas formas. Uma delas, chamada de memória-hábito, está relacionada com o fato de construirmos e guardarmos esquemas de comportamento dos quais nos valemos muitas vezes na nossa ação cotidiana.
O Memorial é o resultado de uma narrativa da própria experiência retomada a partir dos fatos significativos que nos vêm à lembrança. Fazer um Memorial consiste, então, em um exercício sistemático de escrever a própria história, rever a própria trajetória de vida e aprofundar a reflexão sobre ela. Esse é um exercício de auto-conhecimento.
O Memorial está intimamente relacionada a um exercício de reminiscência, isto é, de “puxar pela memória”. Como a memória é seletiva, filtrada pelo que sentimos e acreditamos, queremos que, no momento de elaboração do Memorial do nosso curso, esta seleção torne-se reflexiva. Ou seja, submetida a um exercício que tem como objetivo trabalhar as experiências que a pessoa considera de maior relevância na sua trajetória, relatando-a de modo reflexivo. Pode-se tomar, por exemplo, a ação pastoral e ir desenvolvendo uma reflexão dessa experiência apontando de que modo isso provocou desdobramentos em outras dimensões de sua vida.
Desse modo, uma primeira observação importante a ser feita refere-se à relevância de se estabelecer a diferença entre a técnica de escrita de um Memorial e uma narrativa histórica.
Uma narrativa histórica tem a preocupação em refazer (contar, narrar) a trajetória de uma pessoa, em um determinado tempo, dos fatos relevantes que vêm à memória do autor. Esta narrativa pode conter diversas passagens da sua trajetória individual no tempo: nascimento, vivência familiar, escola, outros eventos e acontecimentos da vida pessoal mesclados com as dimensões coletivas do bairro, da cidade, do país ou do mundo enfim, de todos os acontecimentos que ocorrem à sua volta. Ou seja, a pessoa descreve esses acontecimentos da forma como eles ocorreram ou como ela os percebeu.
Já o Memorial é um relato que reconstrói a trajetória pessoal, mas que tem uma dimensão reflexiva, pois implica que quem relata se coloca como sujeito que se auto-interroga e deseja compreender-se como o sujeito de sua própria história. Assim, é um esforço de organização e análise do que vivemos. Esta diferença entre vivência e experiência é importante.
A experiência, ao contrário da vivência, é refletida, pensada, e pode-se tornar algo consciente que construirá uma nova identidade, ou seja, um outro jeito de olharmos e pensarmos o mundo. Para ilustrar, seria possível dizer que é como olhar a vida através de um “retrovisor”, dando a chance de enxergar determinadas dimensões de nossa vida e refletir criticamente sobre o significado delas em nossa trajetória, tendo como vantagem o distanciamento temporal.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A greve dos professores aconteceu do dia 9/05 a 17/6,essa greve não teve rsultados muito bons os prefessores vão ganhar poucas coisas,os alunos teram que repor as aulas em horários especiais.

domingo, 12 de junho de 2011

Quando o assunto é sapato, muitas mulheres já se animam; a paixão do público feminino não é nova e sempre rende comentários. Elas estão sempre dispostas a despender boas quantias com modelos que trazem as tendências de cada estação. As passarelas internacionais já lançaram suas apostas para o inverno 2011. A temporada promete calçados incríveis, que se tornarão objetos de desejo entre o público feminino.

No inverno, as botas são, sem dúvidas, os calçados mais procurados. A temporada fria de 2011 vai trazer esse item com versões que agradam a todos os gostos. As ankle boots  permanecem na estação, e vêm rasteiras ou com saltos bem altos.

Provenientes já de outras temporadas, os abotinados - também chamados de booties ou open boots - consagram seu sucesso e também continuam bem cotados para o outono inverno 2011. Junto com os booties, os polêmicos clogs também vêm conquistando seu espaço, e parece que não vão embora da moda tão cedo.


O inverno 2011 traz duas tendências contrárias em coexistência: de um lado, um estilo totalmente ladylike; do outro, a inspiração masculina. A temporada vem com calçados extremamente femininos e delicados, como os clássicos pumps com tiras no tornozelo ou tiras em T – feminilidade com um toque bem retrô. Ao lado deles,oxsfor, loafers, mocassins e botas com inspiração utilitária e militar, configurando um estilo mais masculinizado.


Os os calçados femininos 2011 aparecem cheios de detalhes; podem ser adornados com peles (ou inteiramente confeccionados com elas), zíperes expostos, rendas, plumas e outros materiais. O couro e a camurça continuam sendo os principais materiais na confecção; eles vêm cheios de texturas, em tons neutros ou ricos em cores. As clássicas estampas de onça permanecem, mas também deixam espaço para o surgimento de novos modelos, exóticos, como as peles de sapo, lagarto e arraia, especialmente as coloridas. 

Sem dúvidas, o inverno 2011 vem com estilos diversificados de calçados para agradar diferentes públicos femininos. Cheios de detalhes preciosos, eles têm tudo para ser o foco das produções durante os meses de baixas temperaturas!

Roupas de inverno 2011

As roupas usadas na época em que faz mais frio, outono e inverno, tendem a ser mais charmosas e elegantes do que as usadas em outras estações do ano. Os casacões, as blusas de lã, as botas , jaquetas, trench coats, sobretudos … Enfim, todas essas peças são super charmosas.
Sendo assim, é bom dar uma olhada nas roupas de inverno 2011, saber quais os modelos que serão tendências para o frio deste ano.
Os casacos compridos, os famosos sobretudo continuaram fazendo sucesso, como quase todo anos. Dá para combinar a peça com vestido ou um conjunto.

Looks da Moda Inverno 2011

Se as escolha for o vestido ou o conjunto de saia e blusa, fica um visual interessante combinar com um ankle boot (aquelas sapatos abotinados com abertura), e uma meia-calça.
Os acessórios também são uma boa pedida para o outono inverno deste ano. Combiná-los com uma blusa segunda pele, ou uma cacharrel de cor neutra, pode ser uma boa pedida.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O dia mais louco na minha vida!

Foi o dia mais louco na minha vida,eu e minha melhor amiga combinamos de ir no shopping para ir no cinem a ver  o filme RIO ,fizemos muitas bobagens..trocamos de lugar dentro do cinema,falamos alto,e muitas outras coisas.
Depois que saimos de dentro do cinema,fomos tomar um sorvete..Ela do jeito que é pegou um sorvete do grande que mal consiguio comer HAHA,logo depois pegamos o elevados dos funcionarios eu acho,ela de tanto apertar os botões do elevador que então nem abria mais,as luzed pelo lado de fora começaram a piscar e ela ficou muito angustiada com medo que ficassemos trancada.
Logo depois que saimos no elevador,fomos dar umas voltinhas  pelo shopping ver algumas vitrinis...
Mais tarde as 18:00 deu o horario de meu pai buscar agente.
Então levamos ela pra casa e eu fui pra minha.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Amiga!!

Algumas vezes na vida, você encontra uma amiga especial. Alguém que muda sua vida simplesmente por estar nela. Alguém que te faz rir até você não poder mais parar. Alguém que faz você acreditar que realmente tem algo bom no mundo. Alguém que te convence que lá tem uma porta destrancada só esperando você abri-la. Isso é uma amizade pra sempre. Quando você está pra baixo e o mundo parece escuro e vazio, sua amiga pra sempre te põe pra cima e faz com que o mundo escuro e vazio fique bem claro. Sua amiga pra sempre te ajuda nas horas difíceis, tristes e confusas. Se você se virar e começar a caminhar, sua amiga pra sempre te segue. Se você perder seu caminho, ela te guia e te põe no caminho certo. Sua amiga pra sempre segura sua mão e diz que vai ficar tudo bem. Sua amiga é pra sempre, e pra sempre não tem fim.

A amizade

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

O medo de amar

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.